#Tropas de Mísseis Estratégicos serão protegidas por robôs
24 Abril
Em breve, as Tropas de Mísseis Estratégicos da Rússia (TME) podem receber o mais novo sistema de ataque e reconhecimento robótico móvel que servirá para proteção e defesa das instalações.
O robô militar foi projetado especialmente para as unidades equipadas com complexos de mísseis Topol-M e Yars que terá como tarefa a eliminação de sabotadores junto com a máquina anti-subversão Typhoon. Esse é um carro de combate não tripulado com lagartas, guiado por controle remoto a uma distância de até 5 km. O complexo está equipado com vários tipos de munições.
Existe a ameaça de ataques de sabotadores e terroristas nos objetos estratégicos, que são de grande importância e formam a base das Forças Nucleares Estratégicas russas. Os militares devem reagir a tais ameaças, explica o analista militar Viktor Murakhovsky:
"Todos os objetos das Tropas de Mísseis Estratégicos precisam de gama completa de ferramentas e sistemas de segurança, projetados para rechaçar qualquer tipo de ameaça". O mais novo sistema robótico tem a capacidade de apontar armas, monitorar e destruir alvos em modos de controle automático e semiautomático e é dotado de estações de reconhecimento eletro ótico e radiogoniométrico.
O sistema de reconhecimento e o sistema de mira permitem realizar a busca e o monitoramento de alvos em quaisquer condições climáticas, tanto durante o dia como à noite, e relatar os resultados ao operador. Porém, a decisão de abrir fogo é somente do operador, por enquanto, essa é a posição firme tanto de clientes, como de desenvolvedores dos sistemas robóticos não-tripulados. Ampla experiência no uso de veículos não-tripulados pelos norte-americanos, prova que existe uma grande chance de receber danos colaterais.
Por sinal, o carro de combate não-tripulado e guiado por controle remoto já foi testado, ainda nos anos 80 do século passado. Nos anos 90, testes foram suspensos, mas agora foram retomados de novo. Foi estabelecido um centro para o desenvolvimento de veículos robóticos terrestres, foram definidos os clientes, as fábricas, além dos requisitos táticos de desempenho para tais sistemas. Em conformidade com o programa do estado em vigor para armamentos, sistemas similares entrarão no serviço operacional do Exército até 2020.