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Análise de sobrevivencia - Imperial College.Rmd
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title: "Análise de sobrevivência em R"
author: "Danilo de Paula Santos"
date: "15/05/2019"
output: html_document
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Carregando o R e os pacotes
```{r setup, include=TRUE}
knitr::opts_chunk$set(echo = TRUE)
#install.packages("survminer")
library(haven)
library(survival)
library(ggplot2)
library(sjlabelled)
library(survminer)
library(rockchalk)
```
Carregando o Dataset do curso e formatando para as análises
```{r Banco}
# Upando o banco
HES <- read.csv("/Users/danilodpsantos/Desktop/simulated HF mort data for GMPH (1K) final.csv")
# Preparando as variáveis
HES$gender <- factor(HES$gender)
HES$ethnicgroup <- as_factor(HES$ethnicgroup)
HES$quintile <- as_factor(HES$quintile)
HES$copd <- as_factor(HES$copd)
HES$prior_dnas <- as_factor(HES$prior_dnas)
HES$cancer <- as_factor(HES$cancer)
HES$ihd <- as_factor(HES$ihd)
HES$valvular_disease <- as_factor(HES$valvular_disease)
HES$pvd <- as_factor(HES$pvd)
HES$stroke <- as_factor(HES$stroke)
HES$pneumonia <- as_factor(HES$pneumonia)
HES$renal_disease <- as_factor(HES$renal_disease)
HES$metastatic_cancer <- as_factor(HES$metastatic_cancer)
HES$mental_health <- as_factor(HES$mental_health)
```
Preparando a curva e plotando
```{r Kaplan-Meier, echo=TRUE}
# Modelo
KM_fit <- survfit(Surv(fu_time, death) ~ 1, data = HES)
ggsurvplot(KM_fit)
```
Avaliando os S(t) para tempos específicos
``` {r Avaliação de S(t)}
# Função de sobrevivência
summary(KM_fit,
times = c(1:7, 30, 60, 90*(1:10)))
```
Separando a curva de acordo com alguma característica dos participantes, nesse caso sexo.
``` {r KM sexo}
#Modelo estratificado por sexo
KM_s_fit <- survival::survfit(Surv(fu_time, death) ~ gender,
data = HES)
ggsurvplot(KM_s_fit)
```
``` {r Teste curvas por sexo}
# Teste de diferença entre as curvas
survdiff(Surv(HES$fu_time, HES$death) ~ HES$gender, rho = 0)
```
##Exemplo 2 - Comparando curvas por idade
Dicotomizando a idade
``` {r Preparandoa a variável}
#Variável faixa de idade
HES$age_range <- ifelse(HES$age <65, "<65", "≥65")
HES$age_range <- as_factor(HES$age_range)
table(HES$age_range)
```
Preparando o modelo e plotando
``` {r Modelo idade}
# Modelo estratificado por faixa de idade
KM_age <- survfit(Surv(fu_time, death) ~ age_range,
data = HES)
ggsurvplot(KM_age)
```
Teste de hipótese do modelo H0 = duas curvas são "iguais"
``` {r Teste para idade}
# Teste de diferença entre as curvas de idade
survdiff(Surv(fu_time, death) ~ age_range,
data = HES)
```
# Regressão de COX
Preparando o modelo
```{r Cox idade, echo=TRUE}
# Modelo
cox_age <- coxph(Surv(fu_time, death) ~ age,
data = HES)
summary(cox_age)
```
```{r Cox etnia, echo=TRUE}
cox_etn <- coxph(Surv(fu_time, death) ~ ethnicgroup,
data = HES)
summary(cox_etn)
```
# Conhecendo os dados e rodando estatísticas descritivas da amostra para decisão das variáveis a entrar no modelo
``` {r descrição das variáveis}
# Estatísticas descritivas de cada variável
HES %>%
summarize()
```
A partir dessa análise vemos que a variável prior_dnas tem uma distribuição desigual, isso é ruim para análise da influência do fator nos devidos desfechos
Para que análise fique mais adequada podemos:
* Considerar como uma variável contínua e assumir relação linear com o desfecho - Escolha se a variável tiver muitos valores
* Categorizar para cada valor -
* Categorizar combinando valores - ESCOLHA NESSE CASO -> ficamos com menos categorias, mas mais participantes em cada uma
```{r consultas perdidas}
# Transformando as consultas perdidas em fator com 4 categorias
levels(HES$prior_dnas)
HES$prior_dnas_2 <- rockchalk::combineLevels(HES$prior_dnas, levs = c(5, 6, 7, 8, 9,10), newLabel = "4+")
# Avaliando a tabela de frequências brutas
freq_c_bruta <- table(HES$prior_dnas_2)
freq_c_bruta
# Tabela de frequências relativas
freq_c_relativa <- round(100*prop.table(freq_c_bruta), digits = 1)
freq_c_relativa
```
Veja que agora a distribuição entre as categorias ficou um pouco mais uniforme, apesar de perdermos em "resolução"
## Agora vamos fazer o ajuste MULTIVARIÁVEL de Cox
```{r ajuste multivariável Cox}
cox_all <- coxph(Surv(fu_time, death) ~ age + gender + copd + prior_dnas_2 + ethnicgroup,
data = HES)
summary(cox_all)
```
##Testando outros preditores de mortalidade nessa amostra
Quintil de renda associada à cor:
```{r Cox mortalidade renda e cor, echo=TRUE}
# Modelo ajustado por renda e cor
cox_income <- coxph(Surv(fu_time, death) ~ quintile + ethnicgroup,
data = HES)
summary(cox_income)
```
Na análise acima a referência utilizada é a categoria 0 de renda. As conclusões ficam prejudicadas para tanto porque a categoria 0 apresenta apenas 4 participantes. exitem 3 abordagens para lidar com o problema da NÃO CONVERGÊNCIA:
# Lidando com a NÃO CONVERGÊNCIA
## Mudar a categoria de referência:
Nesse caso vamos mudar a referência de quintil para a categoria de renda mais alta. Fazendo isso consideramos que o fator de risco seja a <strong> privação de renda
```{r referência é renda mais alta}
#Tabela de frequências
table(HES$quintile)
# Passando a refrência para a categoria 1(renda mais alta)
HES$quintile <- relevel(HES$quintile,
ref = "1")
# Modelo
cox_income_ref <- coxph(Surv(fu_time, death) ~ quintile + ethnicgroup,
data = HES)
summary(cox_income_ref)
```
## Juntando categorias de renda
Uma possibilidade é juntar as categorias de renda de forma que a agregação dos níveis de renda permitam um N suficiente par usar essa categoria como referência:
```{r juntando categorias de renda}
# carregando o pacote rockchalq
# Combinando os níveis mais baixos de renda
HES$quintile_2 <- combineLevels(HES$quintile, levs = c("0", "5"), newLabel = c("5") )
# Modelo corrigido
cox_income_2 <- coxph(Surv(fu_time, death) ~ quintile_2 + ethnicgroup,
data = HES)
summary(cox_income_2)
ggsurvplot(surv_fit(cox_income_2, data = HES))
```
## Excluir os participantes da categoria que tem participantes insuficientes
``` {r Ecluindo a categoria}
# Excluindo os dados do quintil 0
HES$quintile_3 <- ifelse(HES$quintile == 0, NA, HES$quintile)
# Preparando o modelo
cox_income_3 <- coxph(Surv(fu_time, death) ~ quintile_3 + ethnicgroup,
data = HES)
summary(cox_income_3)
```
## (Bônus) Excluir a devida variável do seu modelo
Em geral é a opção mais utilizada, mas vale a pena olharmos cada caso e ver se não é possível usar alguma das outras abordagens para corrigir este problema (sem grande prejuízo). Se não for possível, a saída é excluir a variável do modelo.
#Avaliação do pressuposto da proporcionalidade do Hazard
Um dos pressupostos do teste de diferença entre as curvas no modelo de Cox é de que o Hazard seja proporcional ao longo do tempo entre os grupos comparados.
Para avaliação de proporcionalidade existem várias diferentes abordagens, todas envolvem avaliar os resíduos do modelo.
Nesse teste a hipótese nula é de que as duas curvas são proporcionais, resíduo final = 0. Por isso não queremos rejeitar hipótese nula (p ≥ 0.05)
## Avaliação da linearidade dos Hazards
```{r Avaliação de resíduos lineares}
modelo_genero <- coxph(Surv(fu_time, death) ~ gender,
data = HES)
resultados_modelo <- cox.zph(modelo_genero)
resultados_modelo
ggcoxzph(resultados_modelo)
```
## Kaplan-Meier
Podemos usar um artifício mais artesanal, olhando a curva de Kaplan-Meier e vendo se as linhas referentes aos diferentes grupos são paralelas ao longo do tempo:
``` {r KM por sexo}
km_sexo <- survfit(Surv(fu_time, death) ~ gender, data = HES)
ggsurvplot(km_sexo)
```
## Avaliação da influência de cada ponto
```{r Avaliação de cada ponto}
ggcoxdiagnostics(modelo_genero,
type = "dfbeta",
linear.predictions = FALSE)
```
## Avaliação de deviance
``` {r Avaliação de deviance}
ggcoxdiagnostics(modelo_genero,
type = "deviance",
linear.predictions = FALSE)
```
## Avaliação de resíduos de Martingale
Testando se de fato a variável contínua tem uma relação linear com o desfecho
* Exemplo: Idade
Caso o pressuposto seja válido, os gráficos devem mostrar uma linha "reta"
```{r avaliaçãode Martingale}
ggcoxfunctional(Surv(fu_time, death) ~ age + log(age) + sqrt(age),
data = HES)
```
Nesse caso a linha é reta, validando a afirmação da linearidade de idade com a morte na amostra
* Resíduos próximos do 1 representam indivíduos que morreram "cedo"
* Resíduos com valores negativos grandes representam participantes que morreram após o esperado
# Avaliação da proporcionalidade em outra variável: DPOC
```{r Avaliação de resíduos lineares: DPOC}
modelo_copd <- coxph(Surv(fu_time, death) ~ copd,
data = HES)
resultados_copd <- cox.zph(modelo_copd)
resultados_copd
ggcoxzph(resultados_copd)
```
# Caso a proporcionaliidade seja rejeitada: O que fazer?
Antes, o que significa isso?
* Basicamente significa que o hazard par um ou para os dois grupos varia ao longo do tempo, por exemplo:
+ Vamos considerar que o Hazard para __mortalidade__ no início do seguimento seja maior para os __homens__, mas que ao longo do __tempo__ ele vá diminuindo, até que __cruza__ com o hazard das __mulheres__ quando idosos
##Interação
Para lidar com uma situação deste tipo, podemos considerar uma interação entre os dois fatores que referimos anteriormente: __sexo__ e __tempo (idade)__
Nesse caso é visível a falta do __coeficiente de interação __ no modelo. Portanto, para corrigir este problema podemos acrescentar este coeficiente. :)
Testar se a inclusão do coeficiente de interação gera um resultado estatísticamente significativo é uma outra maneira de testar o __pressuposto da proporcionalidade__.
``` {r Interação na modelo de Cox}
modelo_interação <- coxph(Surv(fu_time, death)~ gender + tt(gender),
data = HES)
summary(modelo_interação)
```
Neste exemplo a interação não gerou resultados estatísticamente significativos com a consideração de interação entre sexo e tempo. Isso __indica que não houve violação__ do pressuposto de proporcionalidade do hazards
Além do teste estatístico vale a pena plotar o gráfico já que algumas violações dos pressupostos não são visíveis só com o valor-p
```{r Gráfico proporcionalidade com interação}
zph_interação <- cox.zph(modelo_interação)
ggcoxzph(zph_interação)
```
## Mas e se ainda assim houver violação do pressuposto de proporcionalidade?
Ainda não vale a pena se desesperar, pois podemos usar outras saídas como:
* Dividir a análise em dois períodos
+ Usar um modelo para o período em que os hazards são proporcionais e outro para quando eles dão forem
* __Estratificar__ a análise pela variável que está gerando o problema
+ Se for secxo, por exemplo, podemos fazerr um modelo para homens e outro para as mulheres
+ Essa opção tem a desvantegem de não permitir visualizar o efeito da variável usada para a estratificação no desfecho
# Mas qual o melhor método para definirmos as variáveis de ajuste?
Os métododos vistos acima (forward selection e stepwise selection) são muito compexos para aplicarmos quando temos mais de uma variável de ajuste.
Um outro método usado com frequência é o __backwards elimination__
## Backwards elimination
O Backwards elimination consiste em fazermos um modelo inicial ajustado para todas as variáveis de interesse e depois eliminarmos as que não tiveram uma relação estatisticamente significativa no modelo.
Passos
1. colocar __todas__ as variáveis de interesse ou (todas as que você tem disponíveis)
2. rodar o modelo e __guardar os coeficientes__
3. Remover de uma vez todos os preditores que não tiveram resultados estatisticamente significativos __OU__ remover o fator com o maior valor p e rodar de novo
4. comparar os coeficientes do modelo ajustado com o modelo sem ajustes
### No que atentar quando fazendo uma __backwards removal__?
__Se os coeficientes não mudaram muito__ do modelo original, este será o modelo final.
O próximo passo seria testar os pressupostos de novo
__Se os coeficientes mudarem muito__, temos que continuar nosso ajuste recolocando algumas variáveis que havíamos tirado.
* O que seria mudar muito?
+ depende do estatístico que está realizando o teste.
## Conhecimento a priori
A melhor maneira de definirmos qual o ajuste que será realizado no modelo é considerar tanto o conhecimento a priori quanto as avaliações estatísticas.
Para tanto existem alguns métodos como s DAGs
```{r modelo backwards}
modelo_backwards <- coxph(data = HES,
Surv(fu_time, death) ~ age
+ gender
+ ethnicgroup
+ ihd
+ valvular_disease
+ pvd
+ stroke
+ copd
+ pneumonia
+ hypertension
+ renal_disease
+ cancer
+ metastatic_cancer
+ mental_health)
resultado_backwards <- summary(modelo_backwards)
resultado_backwards
```
```{r modelo backwards ajustado}
modelo_backwards_ajustado <- coxph(data = HES,
Surv(fu_time, death) ~ age
+ gender
+ valvular_disease
+ pneumonia
+ metastatic_cancer)
resultado_backwards_ajustado <- summary(modelo_backwards_ajustado)
resultado_backwards_ajustado
```
```{r avaliação de proporcionalidade dos Hazards}
zph_backwards_ajustado <- cox.zph(modelo_backwards_ajustado)
zph_backwards_ajustado
ggcoxzph(zph_backwards_ajustado,
)
```