O objetivo deste repositório é orientar desenvolvedores na instalação e configuração do WSL2 no Windows, permitindo que o Docker seja executado de forma nativa. Ao seguir este guia, você será capaz de criar um ambiente de desenvolvimento integrado e otimizado, utilizando o poder do Docker sem a complexidade de máquinas virtuais tradicionais. Além disso, o repositório inclui instruções para rodar um contêiner com Mysql Server no Docker, possibilitando um setup completo para desenvolvimento de aplicações que utilizam bancos de dados. Este passo a passo busca simplificar todo o processo, tornando-o acessível para desenvolvedores de todos os níveis, adicionei o maximo de img posivel para que todos possam compara passo a passo a evolição de todo o prosseço.
O WSL2 (Windows Subsystem for Linux 2) é a segunda versão do subsistema da Microsoft que permite rodar um kernel Linux completo diretamente no Windows. Ele foi criado para melhorar a integração entre o Windows e Linux, permitindo que desenvolvedores usem ferramentas e utilitários nativos do Linux sem a necessidade de rodar uma máquina virtual completa.
- Kernel Linux Real: Diferente da primeira versão (WSL1), que traduzia chamadas do sistema Linux para o Windows, o WSL2 roda um kernel Linux completo em uma máquina leve.
- Desempenho: O WSL2 oferece melhor performance, especialmente em operações de I/O, como leitura e escrita de arquivos.
- Suporte a Docker: Ele permite a execução do Docker nativamente no Windows, eliminando a necessidade de uma máquina virtual dedicada para rodar contêineres.
- Integração com Windows: Permite que você acesse o sistema de arquivos do Windows a partir do Linux e vice-versa, facilitando o fluxo de trabalho entre os dois sistemas.
- Ideal para desenvolvedores: Que precisam de um ambiente Linux sem sair do Windows.
O WSL2 permite que o Docker rode diretamente no Windows, utilizando o kernel do Linux. Isso resulta em um desempenho significativamente melhorado em comparação com a execução em máquinas virtuais tradicionais.
Com o WSL2, é possível usar comandos Linux diretamente no terminal do Windows, facilitando a integração entre o sistema de arquivos do Windows e o ambiente de desenvolvimento Linux. Isso torna o fluxo de trabalho mais fluido e eficiente.
Rodar o Docker nativamente com WSL2 reduz a necessidade de recursos extras, como memória e CPU, que seriam necessários para executar uma máquina virtual completa. Isso libera mais recursos para outras tarefas importantes.
O processo de configuração do Docker com WSL2 é mais simples e direto, eliminando a necessidade de configurar uma máquina virtual separada. Isso torna o setup mais acessível, mesmo para aqueles que não têm experiência anterior com virtualização.
Com o Docker rodando nativamente no WSL2, você tem acesso direto às ferramentas de desenvolvimento Linux, permitindo um ambiente de desenvolvimento mais poderoso e versátil no seu sistema Windows.
Manter o WSL2 e o Docker atualizados é simples, com suporte contínuo da Microsoft e da comunidade Docker, garantindo que você tenha acesso às últimas funcionalidades e correções de segurança.
-
Windows 10 Home ou Professional
- Versão 2004 ou superior (Build 19041 ou superior).
- Versões mais antigas requerem a instalação manual do WSL 2. Ver tutorial https://learn.microsoft.com/en-us/windows/wsl/install-manual.
-
Windows 11 Home ou Professional
- Versão 22000 ou superior (qualquer Windows 11).
-
Uma máquina compatível com virtualização (verifique a disponibilidade de acordo com a marca do seu processador. Se sua máquina for mais antiga pode ser necessária habilita-la na BIOS).
-
Pelo menos 4GB de memória RAM (Recomendado 8GB).
Provavelmente seu Windows já está na versão suportada, mas verifique isto acessando Todas as Configurações > Sistema > Sobre
. Caso não esteja, use o Assistente do Windows Update para atualizar a sua versão do Windows.
Todas as instruções abaixo são para o Windows 10/11.
Verifique se seu Windows está atualizado, pois o WSL 2 depende de uma versão atualizada do Hyper-V. Verifique o Windows Update.
Com a versão 2004 do Windows 10 ou Windows 11, o WSL já estará presente em sua máquina, execute o comando para pegar a versão mais recente do WSL:
wsl --update
A versão 2 normalmente é a default, mas a versão 1 do WSL pode estar como default, execute o comando abaixo para definir como default a versão 2:
wsl --set-default-version 2
Execute o comando:
wsl --install
Este comando irá instalar o Ubuntu
como o Linux padrão.
Se você quiser instalar uma versão diferente do Ubuntu, execute o comando wsl -l -o
. Será listado todas as versões de Linux disponíveis. Instale a versão escolhida com o comando wsl --install -d nome-da-distribuicao
.
Sugiro o Ubuntu (sem versão) por ser uma distribuição popular e que já vem com várias ferramentas úteis para desenvolvimento instaladas por padrão. mais vc pode trabalhar com quantas Distro LINUX vc quiser.
Após o término do comando, você deverá criar um nome de usuário que poderá ser o mesmo da sua máquina (crie um nome de usuário sem espaço e caracteres especiais) e uma senha (defina uma senha forte). Guarde Esta senha, Ela será usada para instalar pacotes e realizar operações de superusuário.
Agora se vc for no seu explorador de arquivo vai aparecer a Distribuição que vc instalou.
Para abrir uma nova janela do Ubuntu, basta digitar Ubuntu
no menu iniciar e clicar no ícone do Ubuntu.
Recomendo o uso do Windows Terminal como terminal padrão para desenvolvimento no Windows. Ele agregará o shell do Ubuntu, assim como o PowerShell e o CMD em uma única janela, além de permitir personalização de cores e temas. Se aparecel esse terminal Parabéns, seu WSL2 já está funcionando!
O Visual Studio Code tem uma extensão chamada Remote - WSL que permite acessar o WSL 2 diretamente do VSCode. Com esta extensão, você pode editar seus arquivos diretamente no WSL 2, rodar comandos, instalar extensões e muito mais.
Veja mais sobre esta extensão em Remote - WSL.
Ao abrir um projeto que está dentro do Linux, é importante que o modo WSL do VSCode esteja ativado. No canto inferior esquerdo do VSCode, clique no botão ><
e selecione Connect to WSL
.
Isto irá conectar o VSCode ao WSL 2 e então poderá abrir o projeto que está dentro do Linux. Você verá que o botão ><
mudará para WSL: Ubuntu
.
- Desempenho Nativo do Linux: Mesmo que você esteja usando o VS Code no Windows, você tem o desempenho nativo do Linux para compilar, executar e debugar.
- Ambiente de Desenvolvimento Completo: Ferramentas e extensões que exigem um ambiente Linux funcionam sem a necessidade de uma máquina virtual separada.
- Integração Perfeita: O VS Code permite que você edite e debuge como se estivesse no Linux, mas sem sair da interface familiar do Windows.
Em resumo, ao usar o VS Code com WSL2, você pode aproveitar tanto as ferramentas nativas do Linux quanto a interface gráfica e as funcionalidades poderosas do VS Code, tornando o processo de desenvolvimento mais fluido e eficiente.
A performance do WSL 2 está em se executar tudo dentro do Linux, por isso evite executar seus projetos com ou sem Docker do Windows, pois você perderá performance. O ideal é executar tudo dentro do Linux, no caminho /home/seu_usuario
. (No meu caso criei uma pasta chamada projects
) Assin posso desenvolver todos projetos no Linux.
A ideia é você pegar todos os seus projetos que estão no C: e copia-los para o Linux, no /home/seu_usuario
. Assim, tudo estará dentro do Linux e a performance será melhor.
A princípio a ideia de fazer tudo no Linux pode parecer estranha, mas é a melhor forma de se obter performance com o WSL 2.
Se vc não quiser migrar seus projetos do windows para o linux
O WSL 2 tem acesso a todo o disco rígido do Windows, basta acessar o caminho /mnt/c
para acessar o disco C: do Windows. Se você tiver mais discos, eles estarão disponíveis em /mnt/d
, /mnt/e
, etc.
O /mnt
é um ponto de montagem do Linux, onde ele monta os dispositivos do Windows.
Uma vez dentro do diretório /mnt/
, você pode navegar pelos arquivos do Windows como se estivesse em um sistema de arquivos Linux. Por exemplo:
cd /mnt/c/Users/SeuUsuario/SuaPasta ls
Este comando lista todos os arquivos e pastas dentro da pasta "SuaPasta" do seu usuário no Windows.
Você pode abrir arquivos do Windows diretamente usando aplicativos do Windows a partir do WSL2. Por exemplo:
explorer.exe .
Este comando abrirá o Explorador de Arquivos do Windows na pasta atual do WSL2.
⚠️ Mais atenção o ideal e vc migra os projetos para o WSL2, (eu tive problemas com conexõens de banco de dados e portas de execução de containes no Docker)
Não, o WSL 2 é suportado em todas as versões do Windows 10/11, desde que estejam atualizadas.
Sim, você pode continuar desenvolvendo no Windows sem usar o WSL 2, mas o WSL 2 traz uma experiência de desenvolvimento mais próxima do Linux, com melhor desempenho e mais recursos.
A não ser que você tenha uma necessidade específica de desenvolver no Windows, como desenvolver aplicações usando .Net, por exemplo, provavelmente sua aplicação rodará no Linux, então, o WSL 2 é a melhor opção quando se quer continuar a usar o Windows, usando Linux, mas sem dual boot ou máquina virtual.
O WSL 2 funciona junto com outras máquinas virtuais como VirtualBox ou VMWare? Siga a referência
Sim, é possível acessar aplicações rodando no WSL 2 pelo Windows, basta acessar o endereço localhost
no navegador do Windows. O WSL 2 tem uma interface de rede própria e o Windows consegue acessar aplicações rodando no WSL 2.
Sim, este o projeto WSLg (Windows Subsystem for Linux GUI) que permite rodar aplicações gráficas no WSL2. Siga a referência
O WSL é uma ferramenta de desenvolvimento e não é recomendado para uso em produção.
Não, só é possível rodar um de cada vez. É até possível ter os dois instalados, mas só um pode ser executado por vez. Aseguir tem um tutorial passo a passo de como instalar o Docker engine nativo no WSL2.
O Docker é uma plataforma de código aberto que permite a criação, o gerenciamento e a execução de contêineres de software. Contêineres são pacotes que contêm uma aplicação e todas as suas dependências (bibliotecas, ferramentas de sistema, etc.), garantindo que a aplicação possa ser executada de forma consistente em diferentes ambientes, como desenvolvimento, teste e produção.
Contêineres:
- Um contêiner é uma instância isolada de um aplicativo que contém tudo o que ele precisa para funcionar, como código, bibliotecas e variáveis de ambiente. Ao contrário das máquinas virtuais, os contêineres compartilham o kernel do sistema operacional e são mais leves, rápidos de iniciar e eficientes em termos de recursos.
Imagens Docker:
- Uma imagem Docker é um "modelo" ou blueprint para criar contêineres. Ela contém o código da aplicação e tudo que ela precisa para rodar, como dependências, sistema de arquivos e configurações. Imagens são imutáveis, ou seja, uma vez criadas, não podem ser alteradas. Isso garante consistência na execução de contêineres.
Docker Engine:
- O Docker Engine é o mecanismo que gerencia a execução dos contêineres. Ele permite que você crie, execute e gerencie contêineres em seu sistema.
Docker Hub:
- O Docker Hub é um repositório público (ou privado) onde você pode encontrar e compartilhar imagens Docker. Ele facilita o download e a distribuição de contêineres.
Docker Compose:
- O Docker Compose é uma ferramenta usada para definir e executar múltiplos contêineres Docker. Ele permite que você configure ambientes de contêineres complexos com apenas um arquivo YAML.
O Docker utiliza uma tecnologia de contêinerização que envolve:
- Isolamento de Processos: Cada contêiner roda em um processo separado e não interfere nos outros contêineres ou no sistema principal.
- Portabilidade: Como tudo que a aplicação precisa está dentro do contêiner, você pode rodá-la em qualquer ambiente que suporte Docker, como no seu computador, no servidor de produção ou na nuvem.
- Eficiência: Como os contêineres compartilham o kernel do sistema operacional, eles são mais leves e rápidos em comparação com máquinas virtuais, que têm um sistema operacional completo dentro delas.
- Reprodutibilidade: Usando imagens imutáveis, você garante que o ambiente de desenvolvimento, teste e produção seja exatamente o mesmo.
- Escalabilidade: Docker facilita o uso de várias instâncias de contêineres, permitindo a escalabilidade de aplicações.
Casos de Uso:
- Desenvolvimento de Software: Desenvolvedores usam Docker para criar ambientes de desenvolvimento consistentes e rápidos.
- Deploy de Aplicações: Equipes de operações usam Docker para fazer deploy de aplicações em contêineres, garantindo que funcionem da mesma maneira em diferentes servidores.
- Microservices: Docker é amplamente usado para criar arquiteturas de microserviços, onde diferentes partes de uma aplicação são separadas em contêineres individuais.
Por exemplo, se você desenvolver uma aplicação em Node.js com várias dependências, você pode "empacotá-la" em um contêiner Docker. O contêiner garantirá que, em qualquer lugar onde você rodar a aplicação (em outro computador ou servidor), ela funcionará exatamente da mesma maneira. Em resumo, o Docker é uma ferramenta poderosa que facilita o desenvolvimento, distribuição e execução de aplicativos em ambientes isolados e portáteis, otimizando o uso de recursos e garantindo consistência entre diferentes ambientes de execução.
A instalação do Docker no WSL 2 é idêntica a instalação do Docker em sua própria distribuição Linux, portanto se você tem o Ubuntu é igual ao Ubuntu, se é Fedora é igual ao Fedora. A documentação de instalação do Docker no Linux por distribuição está aqui, mas vamos ver como instalar no Ubuntu.
⚠️ Quem está migrando de Docker Desktop para Docker Engine, temos duas opções
- Desinstalar o Docker Desktop.
- Desativar o Docker Desktop Service nos serviços do Windows. Esta opção permite que você utilize o Docker Desktop, se necessário, para a maioria dos usuários a desinstalação do Docker Desktop é a mais recomendada. Se você escolheu a 2º opção, precisará excluir o arquivo ~/.docker/config.json e realizar a autenticação com Docker novamente através do comando "docker login"
⚠️ Se necessitar integrar o Docker com outras IDEs que não sejam o VSCodeÉ necessário habilitar a conexão ao servidor do Docker via TCP. Vamos aos passos:
- Crie o arquivo /etc/docker/daemon.json:
sudo echo '{"hosts": ["tcp://0.0.0.0:2375", "unix:///var/run/docker.sock"]}' > /etc/docker/daemon.json
- Reinicie o Docker:
sudo service docker restart
Após este procedimento, vá na sua IDE e para conectar ao Docker escolha a opção TCP Socket e coloque a URL
http://IP-DO-WSL:2375
. Seu IP do WSL pode ser encontrado com o comandocat /etc/resolv.conf
.Se caso não funcionar, reinicie o WSL com o comando
wsl --shutdown
e inicie o serviço do Docker novamente.
⚠️ O VSCode já se integra com o Docker no WSL desta forma através da extensão Remote WSL ou Remote Container. entao não e nessesrio realisar as configuraçõens acima.
sudo apt-get update
sudo apt-get install ca-certificates curl
sudo install -m 0755 -d /etc/apt/keyrings
sudo curl -fsSL https://download.docker.com/linux/ubuntu/gpg -o /etc/apt/keyrings/docker.asc
sudo chmod a+r /etc/apt/keyrings/docker.asc
echo \
"deb [arch=$(dpkg --print-architecture) signed-by=/etc/apt/keyrings/docker.asc] https://download.docker.com/linux/ubuntu \
$(. /etc/os-release && echo "$VERSION_CODENAME") stable" | \
sudo tee /etc/apt/sources.list.d/docker.list > /dev/null
sudo apt-get update
sudo apt-get install docker-ce docker-ce-cli containerd.io docker-buildx-plugin docker-compose-plugin
Entendendo esses Comandos:
- Esses comandos configuram o sistema para instalar o Docker diretamente do repositório oficial do Docker, garantem a autenticidade dos pacotes usando chaves GPG e instalam o Docker Engine junto com suas ferramentas associadas. Após a execução desses comandos, o Docker estará pronto para uso no seu sistema Ubuntu rodando no WSL2 ou em uma instalação nativa do Ubuntu.
curl -fsSL https://download.docker.com/linux/ubuntu/gpg | sudo gpg --dearmor -o /usr/share/keyrings/docker-archive-keyring.gpg
echo \
"deb [arch=amd64 signed-by=/usr/share/keyrings/docker-archive-keyring.gpg] https://download.docker.com/linux/ubuntu \
$(lsb_release -cs) stable" | sudo tee /etc/apt/sources.list.d/docker.list > /dev/null
OBSERVAÇÃO: Se você estiver usando uma distribuição diferente do Ubuntu, veja os comandos de instalação no documentação do Docker https://docs.docker.com/engine/install/
Entendendo esses Comandos:
- Esses comandos configuram o sistema para permitir a instalação do Docker diretamente do repositório oficial do Docker para Ubuntu, garantindo que os pacotes sejam autenticados com segurança usando a chave GPG. Em seguida, você poderá instalar o Docker Engine e suas ferramentas usando os comandos
apt-get
sem precisar adicionar manualmente o repositório ou chave a cada instalação.
sudo usermod -aG docker $USER
4️⃣ Reiniciar o WSL via linha de comando do Windows para que não seja necessário autorização root para rodar o comando docker:
wsl --shutdown
Esse e o Comando para iniciar o Docker manualmente:
Atenção o comando sudo service docker start
exigirá a senha do usuário que está executando o comando, (Aquela que vc criou quando instalou o Ubunto).
sudo service docker start
Este comando acima terá que ser executado toda vez que o Linux for reiniciado. Se caso o serviço do Docker não estiver executando, mostrará esta mensagem de erro ao rodar comando docker ps
:
- Depois do comando
docker ps
se o serviço não iniciar roder o comando
docker --version
esse comando lista a versão do docker instalado, caso não liste a versão significa que não foi instalado. ele mostrarar ums exenplos de comandos que vc poder executar para instalar rode o seguinte comando referente a versão do linux que esta usando no caso eo Ubuntu:
sudo apt install docker.io
- reinicio o Ubuntu, e rode novamente o comando
docker --version
- Agora reinicie o terminal do Ubuntu
- Depois start o docker
sudo service docker start
- Depois rode o comando
docker ps
- Se tudo der serto o terminal tera a aparencia da img abaixo.
Se mesmo ao iniciar o serviço do Docker acontecer o seguinte erro ou similar retornando essa mensagem:
Cannot connect to the Docker daemon at unix:///var/run/docker.sock. Is the docker daemon running?
Rode o comando
sudo update-alternatives --config iptables
e escolha a opção 1iptables-legacy
Reinicio o Ubuntu.
Rode novamente o
sudo service docker start
. Rode algum comando Docker comodocker ps
para verificar se está funcionando corretamente. Se não mostrar o erro acima, está ok.
MySQL é um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional (RDBMS) que utiliza a linguagem SQL (Structured Query Language) para gerenciar e manipular dados. É um dos bancos de dados mais populares e amplamente usados no mundo, especialmente em aplicações web.
Usar o MySQL em um contêiner Docker oferece vários benefícios que podem ser particularmente vantajosos para desenvolvedores, administradores de sistemas, e equipes de DevOps. Aqui estão alguns dos principais benefícios:
- Isolamento Completo: O MySQL em um contêiner Docker roda isolado do sistema operacional host, garantindo que suas dependências e configurações não interfiram com outras aplicações no mesmo ambiente.
- Consistência de Ambiente: Um contêiner Docker garante que o MySQL seja executado no mesmo ambiente em qualquer máquina, independentemente do sistema operacional ou das configurações locais. Isso elimina problemas de "funciona na minha máquina".
- Configuração Simplificada: Com Docker, você pode iniciar um banco de dados MySQL com uma única linha de comando. Não há necessidade de passar por complexos processos de instalação.
- Atualizações e Reversões Simples: Você pode facilmente atualizar a versão do MySQL ou reverter para uma versão anterior, simplesmente alterando a imagem Docker utilizada.
- Desenvolvimento e Testes: Como os contêineres são portáteis, você pode desenvolver e testar a aplicação localmente com MySQL, e depois implantar o mesmo contêiner em um ambiente de produção, com a garantia de que ele funcionará da mesma maneira.
- Movibilidade entre Ambientes: Um contêiner MySQL pode ser movido entre diferentes servidores ou ambientes (local, staging, produção) sem precisar de ajustes na configuração.
- Isolamento de Processos: Contêineres Docker oferecem isolamento de processos, o que significa que o MySQL em contêiner não terá acesso direto ao sistema de arquivos do host, aumentando a segurança.
- Fácil Aplicação de Políticas de Segurança: Usando Docker, você pode aplicar políticas de segurança como restrições de acesso a rede, limites de recursos, e políticas de backup com mais facilidade.
- Economia de Recursos: Ao usar contêineres, você pode executar várias instâncias de MySQL em diferentes contêineres na mesma máquina sem a sobrecarga de múltiplas máquinas virtuais.
- Otimização de Infraestrutura: Permite melhor utilização dos recursos do servidor, executando múltiplos serviços ou bancos de dados na mesma infraestrutura.
A imagem do MySQL está disponível no Docker Hub. Para baixá-la, use o comando:
docker pull mysql:latest
Este comando baixa a última versão disponível do MySQL.
Depois de baixar a imagem, você pode criar e executar um contêiner MySQL. Use o seguinte comando:
docker run --name meu-mysql -e MYSQL_ROOT_PASSWORD=minhasenha -p 3306:3306 -d mysql:latest
--name meu-mysql
: Define o nome do contêiner como "meu-mysql".-e MYSQL_ROOT_PASSWORD=minhasenha
: Define a senha para o usuário root do MySQL. Atenção guarde essa senha ela sera usada para conectar com seus projetos e acesar seus banco de dados ex: (-e MYSQL_ROOT_PASSWORD=12345678
)-p
: Este sinalizador mapeia uma porta no host para uma porta no contêiner. 3306:3306-d
: Executa o contêiner em segundo plano (modo "detached").mysql:latest
: Especifica a imagem MySQL que você baixou.
Para verificar se o contêiner MySQL está em execução, use o comando:
docker ps
Esse comando lista todos os contêineres em execução. Você deve ver o contêiner "meu-mysql" na lista.
- Mais depois de executar o comando essa for a aparencia do terminal, isso significa que o container esta em off.
Para da start no container rode o seguinte comando.
docker start meu-mysql
- lembrando que meu-mysql foi nome que demos no momento da criação do container, mais vc poder rodar com o nome que vc deu ao seu container. no meu caso foi (sql_serve).
- Veja a img abaixo.
- Entendendo a img. Preimeiro startei o docker com o comando
sudo service docker start
, depois digitei minha senha de super usuario do wsl2, depois startei o container com o comandodocker start sql_serve
, sql_serve eo nome do meu container, depois listei os containes ativos com comandodocker ps
, agora veja o status do container estarup
isso significa que o container esta ativo e pronto prara o uso.
Para parar o container rode o seguinte comando. esse comando encerra o container. use quando não for mais trabalhar com esse container. Lembrando vc pode restartalo quando quiser.
docker stop meu-mysql
- esse comando para o container em execução, lembrando que se o container tiver parado não sera posivel conectar com seu banco de dados.
Você pode acessar o MySQL rodando no contêiner de duas maneiras:
- Acessar a linha de comando do contêiner:
docker exec -it meu-mysql mysql -u root -p
exec -it
exec -it: Inicia uma sessão interativa no contêiner.mysql -u root -p
: Inicia o cliente MySQL como usuário root. Você precisará digitar a senha que configurou (no exemplo anterior, "minhasenha").- Lembrando
sql_serve
foi o nome que dei ao meu container na criação.
- dentro do terminal do container vc pode executar qualquer comando SQL.
Se você deseja conectar-se ao MySQL a partir do seu sistema operacional host ou de outra aplicação, certifique-se de mapear a porta 3306 (a porta padrão do MySQL) do contêiner para o host.
Agora, você pode usar ferramentas como MySQL Workbench ou mysql no terminal para se conectar ao MySQL no localhost na porta 3306
. essa porta e usada para se conectar com seus projetos ela foi definida no monento de criação do comtainer
3306
(à esquerda): Refere-se à porta do sistema operacional host.3306
(à direita): Refere-se à porta dentro do contêiner. Neste caso, a porta 3306 do contêiner (que é a porta padrão do MySQL) está sendo mapeada para a porta 3306 do host.
Vou recomendar uma extenção do Vscode, pois a sua instação e conexão com o seu banco de dados e mais facil.
Ela se chama (Mysql Database Cliente).
A extensão MySQL Database Client para VS Code é uma poderosa ferramenta para desenvolvedores que trabalham com bancos de dados MySQL, oferecendo um ambiente integrado para conectar-se a bancos de dados, executar consultas, gerenciar dados e estruturas, e tudo isso dentro do VS Code. Isso aumenta a produtividade, eliminando a necessidade de alternar entre diferentes ferramentas de desenvolvimento e gerenciamento de banco de dados. Essa extenção e completa não so para trabalhar com mysql mais para quase todos os bancos de dados relacionais e nao relacionais, vamos configurala passo a passo.
- Depois de instalada no Vscode. Aparecera dois icones na barra de tarefas do Vscode, O primeiro e para se conecta com bancos relacionais e o segundo e para bancos não relacionais. Vamos usar o primeiro, depois clique em (Creater Connection) na parte superior.
- Depois de clicar em Create Connection vai aparecer a parte para conectar com o seu banco de dados.
- Agora vamos configurar os campos para a conexão com o banco de dados.
- Cada campo esta marcado com uma seta de cada cor, vou explicar cada uma
1° - Seta Vermelha, esse e o campo de (Serve Type) vc deve selecionar o tipo de servido do banco de dados veja que o primeiro eo mysql, mais veja que ela aceita conexão com todos os servidores do mercado. Vc pode trabalhar nos seus projetos com o que lhe agradar. ok serve escolhido vamos preencher os campos obrigatorios.
2° - Seta Verde, esse e o campo (Host). Preencha o campo com localhost
, pois nos vamos trabalhar localmente, mais vc pode trabalhar com serviço em nuven, Servidores VPS (Virtual Private Server) e etc.
3° - Seta Branca, esse e o campo (Username), e onde fica o seu nome de usuario, esse campo por padrão ja vem preenchido com root
então vc não presiza alteralo.
4° - Seta Azul, esse e o campo (Database), nele vc dve colocar o nome do banco onde quer se conectar no caso e o banco que criamos no nosso container meu_banco
.
5° - Seta Lilas. esse eo campo (Port), nele vc seta a porta que mapeou no momento da criação do container lembra 3306
.
6° - Seta Amarela, esse eo campo (Password), nele vc deve colocar a sua senha root aquela que foi definida no momento da criação do container. ex MYSQL_ROOT_PASSWORD=minhasenha
.
7° - Seta verde limão, depois que todos os campos estiverem devidamente preenchido clique no botão Connect, se tudo der certo vai estabelecer uma conexão com o banco de dados, lembrando que o container com mysql deve esta up
, que e nada mais que o container ativo.
Depois de estabelecer a conexão com seu container MySQL usando a extensão "Database Client" no VS Code, você pode realizar diversas operações diretamente a partir do editor. Aqui estão algumas das coisas que você pode fazer:
- Navegação: Você pode navegar pelas bases de dados, tabelas, views, procedures, e outros objetos disponíveis no seu servidor MySQL.
- Visualizar Esquemas: Ver a estrutura das tabelas, incluindo colunas, tipos de dados, índices, etc
- Escrever Consultas: Abra uma nova aba de consulta SQL, onde você pode escrever e executar comandos SQL, como SELECT, INSERT, UPDATE, DELETE, etc.
- Executar Scripts SQL: Carregue e execute scripts SQL completos diretamente no banco de dados.
- Visualizar Resultados: Os resultados das consultas são exibidos em um painel separado, facilitando a análise de dados.
Essa estenção e completa lhe darar total gerenciamento do seu banco de dados.