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Plano Analítico de Análise estatística de estudo de carpectomias comparando vias de acesso dorsal e volar |
DOCUMENTO: SAP-2020-001-DM-v01 |
**De:** Felipe Figueiredo **Para:** Diego Rezende Martins |
**Data:** 07/01/2021 |
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Sumário |
Histórico do documento
Versão | Alterações |
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01 | Versão inicial |
- DM: Diabetes mellitus
- EVD:
- HAS: Hipertensão arterial sistêmica
- HT: Hipotireoidismo
- IVC:
Avaliar se há diferença entre uso de das técnicas de acesso cirúrgico volar e dorsal em indicadores clínicos.
Os dados recebidos serão reorganizados em uma tabela retangular, agrupando todos os casos em linhas com uma coluna por variável. A coluna ID será redefinida de modo que haja um ID único para cada participante incluído no estudo, independente do grupo. Com isso, a tabela de dados analíticos apresentará uma linha para cada observação das variáveis, i.e., cada um dos vinte participantes incluídos no estudo.
As seguintes novas variáveis serão criadas a partir para a análise:
- EVD dif: diferença entre EVD pré e pós (numérica)
- Dominante: se o lado acometido era o lado dominante do participante (dicotômica)
As seguintes variáveis serão limpas para adequação nas análises:
- Tempo artrose: convertida em valores numéricos
- valores possíveis: número (anos) ou célula vazia
- Comorbidades: redefinidas como variáveis dicotômicas
- reorganizadas em colunas independentes
- valores possíveis: nome da comorbidade ou célula vazia
- Retorno: Esta coluna é repetida em todas as quatro planilhas
- serão utilizados as duas primeiras ocorrências deste dado:
- Folha 1 - Tabela 1 - Volar
- Folha 1 - Tabela 2 - Dorsal
- serão utilizados as duas primeiras ocorrências deste dado:
A tabela de dados analíticos será criada de acordo com a seguinte estrutura da Tabela 1.
ID | Idade | Sexo | Grupo | EVD Pré | EVD Pós | EVD dif | Lado dominante | Lado acometido | Dominante | Artrose |
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3 | ||||||||||
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Table: Tabela 1 Estrutura da nova tabela de dados analíticos
As colunas de comorbidades serão acrescentadas à tabela de dados, seguindo a estrutura apresentada na Tabela 2.
ID | (colunas tabela 1...) | Tempo artrose | Statisfação | Retorno | HAS | DM | TABAGISMO | HT | IVC |
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3 | |||||||||
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Table: Tabela 2 Representação das comorbidades na tabela de dados analíticos
Serão avaliados quatro desfechos na comparação entre os dois grupos de participantes:
desfecho primário
- Diferença na EVD pré e pós nos dois grupos (numérica)
desfechos secundários
- Alteração degenerativa (artrose) (dicotômica)
- Grau de satisfação (numérico)
- Retorno à profissão (dicotômica)
- Idade (em anos)
- Sexo (feminino/masculino)
- Acometimento no lado dominante (direito/esquerdo)
- Tempo até a artrose (em anos)
- Comorbidades (dicotômicas)
- HAS
- DM
- Tabagismo
- HT
- IVC
As variáveis numéricas serão descritas como média e desvio padrão. As variáveis categóricas serão descritas como frequência e proporção. As proporções serão apresentadas como porcentagem.
A análise descritiva será dividida em duas tabelas:
- tabela das características dos participantes do estudo, apresentando as covariáveis descritas na seção 4.2
- tabela descritiva dos desfechos do estudo descritos na seção 4.1
Ambas as tabelas apresentarão os dados estratificados nos dois grupos.
A comparação de variáveis numéricas entre os dois grupos será avaliada com o teste t de Student não pareado. O p-valor do teste t de student será apresentado na tabela descritiva dos resultados
A comparação de variáveis categóricas entre os dois grupos será avaliada com o teste exato de Fisher.
Todas as análises serão feitas com nível de significância de 5%. Todos os testes de significância e intervalos de confiança calculados serão bilaterais.
O desfecho primário deste estudo é uma variável numérica e será analisada com o teste t de Student. Na ausência de estimativas prévias da média e desvio padrão do desfecho primário (EVD) a análise de poder só pode ser feita usando-se o método de Cohen (Cohen, 1988) de tamanho de efeito padronizado. Esta abordagem utiliza apenas os dados obtidos na amostra de estudo e Cohen sugere a seguinte interpretação de tamanhos de efeito padronizados:
- efeito pequeno: d = 0.2
- efeito médio: d = 0.5
- efeito grande: d = 0.8
Com 10 participantes incluídos em cada grupo, este estudo é capaz de detectar um tamanho de efeito grande (d = 0.8) com poder de 39.5% e significância de 5%. Por outro lado, se estipularmos o nível de poder tipicamente encontrado na literatura de 80%, o efeito padronizado precisa ser pelo menos 1.32 para que este estudo possa detectá-lo com significância de 5%.
É pouco provável que esta amostra seja suficiente para detectar um efeito estatisticamente significativo entre os grupos.
Esta análise será realizada utilizando-se o software R
versão 4.0.3.
- Cohen, J. (1988). Statistical power analysis for the behavioral sciences (2nd ed.). Hillsdale,NJ: Lawrence Erlbaum.
Tanto este plano analítico como o relatório correspondente (SAR-2020-001-DM-v01) podem ser obtidos no seguinte endereço:
https://github.com/philsf-biostat/SAR-2020-001-DM/