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Projeto final do curso de SQL da plataforma Coderhouse que consiste na criação de um banco de dados relacional com modelo de negócio de Clínica Veterinária.

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Projeto Final SQL

Ao decorrer do curso de SQL, oferecido pela plataforma Coderhouse, para prática de conhecimentos apresentados foi desenvolvido diversas etapas relacionadas a criação, manipulação de dados e implementaçao de processos técnicos requeridos para a manutenção do banco de dados relacional de um modelo de negócio de escolha pessoal. No final, essas etapas de forma conjunta resultaram no projeto final, que seria o trabalho de conclusão de curso necessário para receber a certificação.

Para confecção desse repositório algumas alterações foram feitas após o término do curso para que ficasse mais coerente e completo, porém nada que alterasse de forma total o que foi entregue anteriormente.

Modelo de Negócio

O modelo de negócio escolhido foi Clínica Veterinária de pequenos animais, ou seja, que faz atendimento somente de cão e gato. Um banco de dados para esse tipo de negócio necessita de tabelas específicas com informações sobre funcionários, clientes e pacientes, consultas e pagamentos, além de controle de receituário, como quando é recomendado tratamento e quais medicamentos foram necessários.

Planejamento Inicial

Antes de ser montado o script do banco de dados, foi necessário um planejamento sobre o que deveria compor de forma coerente o banco de dados para fazer sentido ao negócio e quais as relações presentes entre as tabelas.

Listagem de tabelas relacionais que compõem o projeto:

•   Cliente: dados pessoais do cliente;

•   Paciente: dados pessoais do paciente;

•   Veterinário: dados pessoais e profissionais dos médicos veterinários que trabalham na clínica;
    
•   Estagiário: dados pessoais e outros necessários para realização do estágio;
    
•   Consulta: dados sobre cada consulta realizada na clínica;
    
•   Pagamento: dados sobre o pagamento de cada consulta realizada;
    
•   Tratamento: dados sobre tratamento quando necessário;
    
•   Medicamento: dados sobre medicamentos passados em caso de tratamento;
    
•   Vacina: tipo específico de consulta que há necessidade de informações diferentes sobre protocolo vacinal iniciado. 

Também foi incluso uma tabela Valores contendo serviços oferecidos pela clínica e seu determinado valor. 

Escopo de tabelas com descrição de sua estrutura (coluna, tipo de dado e tipo de chave):

tabelas

Apesar de saber que no dia a dia pode ser necessário mais informações do que aqui presente, para criação do projeto foi escolhido as mais essenciais que permitem o embasamento necessário para algumas análises.

Script de criação de objetos do banco de dados

Após definir a estrutura das tabelas, foi criado um script contendo o schema onde será inserido o banco de dados e estutura das tabelas nele presente. O arquivo contendo o script pode ser acessado em db_clinica_vet.

Ao ser concluída a inserção do banco de dados relacional no servidor MySQL, podemos gerar um diagrama entidade-relacionamento, onde aparece de forma ilustrada através de um fluxograma as relações entre as tabelas e suas colunas. Além da tabela valores que não possui relação com outras tabelas.

diagrama_ER

Script de inserção de dados

Os dados criados para o atual projeto são fabricados. Alguns foram retirados de outros bancos de dados disponíveis no MySQL, ou gerados de forma aleatória utilizando recursos do Microsoft Excel, ou baseados em casos que vivenciei durante minha atuação como Medica Veterinária. No entanto, sua compilação foi feita de forma difusa.

Para o projeto foram criados dados correspondentes a uma semana de atendimento na Clínica Veterinária, fazendo com que a extensão dos dados seja pequena, porém para o objetivo do projeto a quantidade foi significativa.

O arquivo contendo o script os dados a serem inseridos nas tabelas pode ser acessado em dados_clinica_vet.

Relatórios gerados com base nas informações armazenadas nas tabelas

No decorrer da rotina de uma Clínica Veterinária algumas análises são comuns de serem feitas, como relação entre cliente e paciente que irá passar em consulta, quais médicos veterinários e estagiários estarão presentes no atendimento, tratamentos receitados em caso de necessidade e que medicamentos fazem parte deste tratamento, protocolo vacinal e controle de estoque de vacinas usadas. Além do pagamento feito por a cada consulta que gera ao final um faturamento x para clínica que deve ser analisado. Em um caso real poderíamos ter também informações mais completas do atendimento, assim como controle de estoque de materiais e gastos presentes no dia a dia.

Podemos fazer diferentes consultas, como SELECT * FROM nome_tabela que retorna de forma total os dados inseridos nas tabelas de forma total ou fazer manipulação dos dados para casos específicos quando necessário por meio de filtros (ex. WHERE) e diferentes funções (ex. função de agregração GROUP BY).

Além das análises feitas de forma manual, foram criado views, stored procedures, funções e triggers para apoiar necessidades e operações a serem realizadas pela clínica.

Views

Uma view é um conjunto de resultados de uma tabela ou mais tabelas de um banco de dados. Também podemos defini-las como “tabela virtual” que é gerada a partir de uma ou mais tabelas de um banco de dados relacional. Entendemos como “conjunto de resultados de uma ou mais tabelas” o fato de a view só armazenar uma estrutura de consulta do tipo (SELECT * FROM...) sob um nome distintivo, e não a estrutura de campos e registros que mostra quando é executada.

São compostas pela mesma estrutura que uma tabela, ou seja, linhas e colunas. É executada como uma busca de tabela convencional. Inclusive pode adicionar funções condicionais a ela.E embora sejam utilizadas para mostrar dados combinando duas ou mais tabelas, em vez de ter que elaborar a consulta, as views também permitem a inserção, a eliminação e a atualização dos registros que mostram. Mesmo que este último fique condicionado às restrições de estrutura da view quando ela é criada.

Nesse projeto foram criadas três views descritas a seguir, o script de criação e exemplo de como fazer consulta com elas está disponível em views_clinica_vet:

retorno: retorna o histórico de consultas marcadas como retorno feitas na clínica;

vacinacao: retorna histórico da quantidade de vacinas aplicadas em canino (cachorro) e felino (gato);

faturamento: retorna histórico de todos os atendimentos clínicos no mês 10/2022.

No caso do banco de dados atual, a view faturamento não teria tanta funcionalidade, já que tem apenas dados de uma semana de atendimento, porém em um caso real ajudaria a ter controle de quantas consultas clínicas são feitas por dia, sendo esse o controle dos atendimentos um dos focos principais de uma clínica veterinária.

Function

Funções permitem criar uma rotina especifica que processe determinados parâmetros e retorna um resultado determinado. Cada função é basicamente uma peça do código que realiza uma operação determinada, é claro, para o que foi idealizada. Em alguns casos, a função espera um ou mais parâmetros a serem processados e, em outros casos, simplesmente são executadas para que devolvam um dado específico.

Foi criada no projeto uma função consulta marcada, a qual retorna ao inserir data, hora e id do médico veterinário, qual o tipo da consulta e nome do cliente e paciente atendidos. Seu script de criação e exemplo de uso pode ser acessado em function_clinica_vet.

Stored Procedures

Um stored procedure é simplesmente um repositório (container) para um conjunto de declarações SQL. Eles podem conter declarações condicionais e processamento lógico que normalmente estaria indisponível em uma declaração SQL tradicional gerada dinamicamente. Por exemplo, uma stored procedure pode conter comandos de loop ou condicionais, como do/while, if/then /else, dentre outros, permitindo a realização de operações mais complexas. Ou seja, funciona como um procedimento sobre o banco de dados, de forma similar aos procedimentos que usamos durante a codificação usando linguagens procedurais, tais como C ou Pascal.

Possuir códigos SQL em forma de stored procedures possibilita à aplicação minimizar a quantidade de código SQL que aparece no código fonte da aplicação e coloca estes códigos sob o controle da camada do banco de dados. Isso faz com que o projeto da aplicação fique mais claro e deixa as páginas de código fonte da aplicação livres de códigos SQL dinâmicos, que seriam desnecessários. Com isso, caso haja a necessidade de mudar alguma instrução em SQL, basta alterarmos o código da stored procedure, sem haver a necessidade de alterar o código fonte da aplicação e ter que recompilá-lo.

Durante o projeto foram criados dois stored procedures que podem ser acessados em stored_procedures_vet.

consulta_marcada: ao ser chamado de acordo com o id do médico veterinário retorna todos consultas que ele realizou, porém se adicionar algum id_mv não correspondente ao armazenado nas tabelas veterinário/consulta, aparecerá mensagem de erro.

cliente_paciente: ao ser chamado retorna a partir do nome do cliente e do paciente as principais informações sobre o paciente. Se adicionar qualquer um dos argumentos de forma diferente aos que estão relacionados no banco de dados, irá retornar a estrutura da tabela, porém nenhum registro.

Triggers

Definimos como trigger um conjunto de sentenças ou programa armazenado no servidor (de banco de dados) criados para serem executados (disparados) de forma automática quando um ou mais eventos de DML (linguagem de manipulação de dados) específicos ocorrem no banco de dados. O trigger é ativado e executa suas sentenças no momento em que uma operação de DML (INSERT, UPDATE e DELETE) associada ao disparador ocorre.

Os triggers nasceram integrados aos bancos de dados para funcionarem da mesma forma, na qual muitas linguagens de programação ativam a detecção de eventos específicos quando o programa é executado. A principal aplicação dada aos triggers no ecossistema de banco de dados é o uso de sua ativação ou disparo para alimentar as tabelas de auditoria. Essas tabelas funcionam como complemento dentro de um banco de dados, compilando informações adicionais que não são importantes dentro das tabelas principais.

A aplicação de triggers pode ser feita em dois momentos diferentes de uma operação do tipo UPDATE, DELETE ou INSERT. Esses momentos podem ser antes (BEFORE) da operação ou depois (AFTER) dela. Triggers do modelo BEFORE disparam antes que uma ação ocorra, o que pode evitar com que a mesma nem chegue a acontecer, dando mais segurança ao DB, por exemplo: realizar a validação de dados; realizar a checagem de dados obrigatórios; impedir ações em uma tabela que está sendo usada em certo momento. E triggers do modelo AFTER ocorrem apenas depois que a ação já aconteceu, o que podemos fazer com os triggers deste tipo é a auditoria, para sempre mapear todas as alterações realizadas nas tabelas do DB.

Neste projeto foram criados dois triggers, sendo eles um de BEFORE e um de AFTER, podem ser acessado o script em triggers_clinica_vet.

Trigger BEFORE: armazena valor de pagamento novo antes de inseri-lo na tabela pagamento junto a data, hora e usuário que inseriu esse novo registro. Antes de criá-lo primeiro é necessário fazer a criação da tabela novo_pagamento que irá armazenar o registro de novo pagamento quando for feito. Então deve ser feito a criação do trigger tr_add_pagamento que será responsável por mandar os dados inseridos em pagamento direto para tabela novo_pagamento.

Trigger AFTER: armazena peso anterior do animal depois que o altera na tabela paciente, também inclui id e nome do paciente, id do cliente, data, hora e usuário que fez última atualização. Primeiro faz a criação da tabela peso_anterior que irá armazenar as alterações de peso dos pacientes. Uso de um id_alteracao, pois assim fica possível alterar mais de uma vez o peso do mesmo animal não usando id_paciente como primary key. E então é feita a criação do trigger tr_alter_peso que irá armazenar o peso que estava registrado na tabela paciente antes de ser feita a alteração desse dado, assim tendo melhor controle da variação de peso dos pacientes.

Gerenciamento de usuários

A linguagem de controle de dados (DCL) permite definir diferentes usuários dentro da engine do banco de dados MySQL e estabelecer permissões e privilégios totais ou parciais para cada um deles ou negar o acesso a diferentes objetos que formam o bando de dados.

Ela fornece uma série de cláusulas e comandos para criar, renomear e eliminar usuários dentro de um ou mais servidores do banco de dados, assim como estabelecer e/ou modificar uma password ou senha de acesso. Uma vez definidor os usuários da DCL, contamos com outro set de comandos e cláusulas para permitir ou revogar o acesso a diferentes objetos do banco de dados. Por objetos, nos referimos a: tabelas, campos, views, stored procedures e funções armazenadas.

Para uma das tarefas entregue durante o curso foi criado um usuário e concedido permissões específicas para ele ter acesso sobre os objetos do banco de dados db_clinica_vet. Script de exemplo do uso da DCL pode ser acessado em create_user.

Controle de transações

A Transaction Control Language (ou TCL) é a sublinguagem SQL que se refere ao grupo de sentenças de controle de transações utilizadas para administrar transações no banco de dados. São utilizadas para gerenciar as modificações realizadas pelas sentenças DML (manipulação de dados através de INSERT, UPDATE e DELETE) e agrupá-las em transações lógicas.

O papel da TCL é fundamental, já que, através dela, controlamos as cláusulas ou operações de DML, agrupando-as de forma a estabelecer uma lógica transacional quando realizamos múltiplas operações que afetam uma ou mais tabelas. Basicamente, nos ajuda a manter a integridade dos dados manipulados.

A TCL inclui três sentenças chave que se integram às cláusulas SQL para controlar cada uma das operações do DML durante seu processo de execução. Esses comandos são:

COMMIT: serve para “confirmar” as operações realizadas sobre uma ou mais tabelas. Quando executado, se encarrega de confirmar ou armazenar as modificações realizadas nas tabelas, tornando as modificações permanentes e pondo-as à disposição de outros usuários.

ROLBACK: esse comando retorna ao estado permanente anterior ao atual ou “desfaz” as modificações realizadas sobre as tabelas em questão. Basicamente, funciona como o comando UNDO (desfazer) ou CTRL + Z que utilizamos frequentemente em qualquer programa de computador. Antes de utilizar esse comando, devemos considerar que ele só funcionará se o comando COMMIT ainda não tiver sido executado.

SAVEPOINT: esse comando nos permite estabelecer um ponto de restauração dentro da transação utilizando um identificador. Podemos fazer um ROLLBACK desfazendo apenas as instruções que foram executadas até um determinado SAVEPOINT. É um procedimento ideal para modificações de registros em massa, estabelecendo uma marcação específica em determinados intervalos de blocos de registros modificados. Se tivermos que executar ROLLBACK em algum ponto da modificação, podemos fazer isso definindo algum dos SAVEPOINT para não perdermos todo o bloco de registros modificados. Além disso, é preciso considerar que, ao executar o COMMIT, todo SAVEPOINT que tivermos estabelecido será perdido, visto que, nesse ponto, o ROLLBACK não pode ser executado.

A entrega feita ao decorrer do curso sobre esse tema consiste na realização de duas diferentes transações (uma na tabela veterinario e outra na cliente) para ser explorado o uso dessas funções, o script contendo esta tarefa pode ser acesso em transaction_clinica_vet.

Entrega do projeto final

O projeto entregue no curso de SQL, após a conclusão das 50 horas de aulas ao vivo, teve todas as suas etapas entregues e avaliadas com nota máxima, da mesma forma o projeto total ao final do curso. Todos conceitos essenciais para manipulação e análises de dados em SQL que buscam soluções para o problema de negócio foram exploradas de acordo com o aprendizado do curso.

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Projeto final do curso de SQL da plataforma Coderhouse que consiste na criação de um banco de dados relacional com modelo de negócio de Clínica Veterinária.

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