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Boletim 2022 (#2)
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Co-authored-by: Pedro Castro <aspeddro@gmail.com>
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joaoperna and aspeddro authored Jan 3, 2024
1 parent 723a5c0 commit 05987e2
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boletim.Rmd
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# R FILES
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::: {.minipage data-latex="{.7\linewidth}"}

O Boletim de Conjuntura Econômica do Estado do Tocantins é uma das atividades do Grupo \abbr{pet} de Ciências Econômicas da [abbr:@uft] e tem como objetivo apresentar a evolução das principais variáveis macroeconômicas do estado. Esta edição tem um novo formato com dados trimestrais de 2021, estando a periodicidade das informações limitada à divulgação de dados pelas fontes oficiais e organizações. Este ano, mais uma vez contamos com a parceria do Conselho Regional de Economia ([abbr:@coreconto]). As informações contidas são destinadas a cidadãos, gestores públicos e empresários, sendo provenientes de fontes oficiais de organizações públicas.
O Boletim de Conjuntura Econômica do Estado do Tocantins é uma das atividades do Grupo \abbr{pet} de Ciências Econômicas da [abbr:@uft] e tem como objetivo apresentar a evolução das principais variáveis macroeconômicas do estado. Esta edição tem um novo formato com dados trimestrais de 2022, estando a periodicidade das informações limitada à divulgação de dados pelas fontes oficiais e organizações. Este ano, mais uma vez contamos com a parceria do Conselho Regional de Economia ([abbr:@coreconto]). As informações contidas são destinadas a cidadãos, gestores públicos e empresários, sendo provenientes de fontes oficiais de organizações públicas.

Os textos e as análises apresentados têm caráter informativo. Os comentários não refletem obrigatoriamente os posicionamentos públicos do [abbr:@coreconto] ou da [abbr:@uft]. As análises podem ou não sofrer alterações, caso se confirmem, em função da revisão de dados pelas fontes no que concerne ao período da análise, a mudanças na conjuntura econômica e social decorrentes de atos governamentais e a forças exógenas, como, por exemplo, o caso da pandemia da COVID-19. O momento com a pandemia se tornou um desafio para as sociedades brasileira e mundial.

Neste número, o Boletim traz dados sobre o Produto Interno Bruto ([abbr:@pib]), contas públicas, taxa de pobreza, coeficiente de Gini, mercado de trabalho, comércio exterior e agricultura. O [abbr:@pib] corresponde à soma de toda a riqueza de uma nação num determinado período de tempo. Nesta edição, apresentamos o [abbr:@pib] pelo lado da demanda e da oferta. Pelo lado da demanda, ele é constituído pela soma do consumo das famílias, governo, investimentos e exportações líquidas; pelo lado da oferta, ele é constituído pela soma de tudo o que é produzido por todos os setores.

As contas públicas estaduais, compreendem as receitas e as despesas do governo. As receitas podem ser provenientes de tributos, transferências, contribuição e de outras fontes, e as despesas, de diferentes setores, como saúde, educação, pessoal, indústria, entre outros. Inclui-se também a capacidade de pagamento do estado, sua situação fiscal, que compreende endividamento, poupança corrente e liquidez. No campo social, temos a taxa de pobreza e o Índice de Gini. O coeficiente de Gini é uma medida utilizada para calcular a desigualdade na distribuição de renda. Varia entre zero e um: zero significa completa igualdade de renda e um, completa desigualdade. Por consequência, quanto mais próximo de um, maior é a concentração de renda.
As contas públicas estaduais, compreendem as receitas e as despesas do governo. As receitas podem ser provenientes de tributos, transferências, contribuição e de outras fontes, e as despesas, de diferentes setores, como saúde, educação, pessoal, indústria, entre outros. Inclui-se também a capacidade de pagamento do Estado, sua situação fiscal, que compreende endividamento, poupança corrente e liquidez. No campo social, temos a taxa de pobreza e o Índice de Gini. O coeficiente de Gini é uma medida utilizada para calcular a desigualdade na distribuição de renda. Varia entre zero e um: zero significa completa igualdade de renda e um, completa desigualdade. Por consequência, quanto mais próximo de um, maior é a concentração de renda.

A variável Emprego corresponde ao número de pessoas ocupadas formalmente. Apresenta o perfil do empregado (idade, gênero, etnia, grau de instruções), o saldo de emprego do Tocantins e da Região Norte bem como os setores de contratação e demissão, seguro desemprego e rendimento médio. O tópico comércio exterior traz a evolução dos dados do saldo comercial em dólares de 2012 a 2021. Apresenta os principais produtos exportados e importados e os países com os quais o Tocantins tem relação comercial. A agricultura apresenta informações sobre soja, milho e arroz bem como informações sobre a pecuária, em especial, a bovinocultura.
A variável Emprego corresponde ao número de pessoas ocupadas formalmente. Apresenta o perfil do empregado (idade, gênero, etnia, grau de instruções), o saldo de emprego do Tocantins e da Região Norte bem como os setores de contratação e demissão, seguro desemprego e rendimento médio. O tópico comércio exterior traz a evolução dos dados do saldo comercial em dólares de 2012 a 2022. Apresenta os principais produtos exportados e importados e os países com os quais o Tocantins tem relação comercial. A agricultura apresenta informações sobre soja, milho e arroz bem como informações sobre a pecuária, em especial, a bovinocultura.

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Prof. Dr. Nilton Marques de Oliveira -- Tutor [abbr:@pet] Ciências Econômicas
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```


# Agronegócio

O setor agropecuário é considerado importante para o Brasil, é um setor que a cada ano cresce e se torna mais presente no PIB brasileiro. Em 2021 o agronegócio representou 27,4% do PIB do Brasil, um crescimento de 8,36% em relação a 2020. No estado do Tocantins o agronegócio representa pouco mais de 15% do PIB. Nesta seção do Boletim apresenta-se os dados da agricultura: área de produção, área colhida, produção de cereais e oleaginosas e seu rendimento médio. Em seguida, a análise dos dados de abates de animais e produção de leite.
O setor agropecuário atualmente representa 20,3% do PIB do Tocantins, conforme o último dado disponibilizado pelo IBGE, destacando o estado na produção de grãos na Região Norte do Brasil. Nesta seção serão apresentados os dados referentes a área plantada, área colhida, produção e rendimento médio das principais safras, subsequente os dados do abate de bovinos.

O Estado do Tocantins utilizou em 2021 em média um total de 1.601.185 hectares do seu território para a produção agrícola por semestre. Dentre os principais produtos plantados no estado como mostra a Figura [fig:@producao], destacam-se a cana-de-açúcar e a soja com maiores proporções, responsáveis por 23,4% e 27,3% respectivamente. O milho ocupa a 3° posição entre os produtos cultivados no estado nesse período, com 9,1%. A produção de arroz e mandioca também obtiveram destaque ao representar 5,4% e 2,0% respectivamente, fechando assim o ranking dos cinco produtos com os melhores desempenhos na agricultura tocantinense.

Dentre os cinco principais produtos cultivados no estado do Tocantins, rendimento médio pode ser observado na Figura [fig:@rendim_medio] mostra como as características próprias de cada um deles tem resultado determinante no cálculo da área que deve ser plantada, visando a qualidade em que será colhida. O cálculo é feito pela divisão entre quilogramas colhidos pela área plantada, significando que, quanto maior o valor do rendimento médio, menor é a área necessária para sua colheita. Sendo assim, os dados mostram que o maior rendimento médio é o da cana-de-açúcar com 79,9%, depois a mandioca, com um rendimento médio de 15,8%, seguido pelo milho com um total de 7,9%, o arroz com com 5,5% e por fim a soja com um rendimento médio de 3,2%, ou seja, necessita então de uma área maior a ser plantada para colher sua quantidade desejada.
Destacam-se no estado como principais produtos cultivados a soja, esta com participação de 37,72% na produção das lavouras apresentadas, e a cana-de-açúcar, responsável por 34,20%. Ocupando a terceira posição no ranking da produção, o milho representando 17,58%, seguido pelo arroz e mandioca, com 7,46% e 3,04% respectivamente, assim, completando o ranking com as cinco maiores produções agrícolas tocantinenses com o total de 1.680.992 hectares de área plantada.

&nbsp;

```{r producao, fig.cap= "Produção Tocantins", fig.subcap="Em milhões de toneladas. Estimativa anual", fig.source = "\\acrshort{ibge}", wrap = "open"}
# Produção - Tocantins 2020
```{r producao, fig.cap= "Produção Tocantins", fig.subcap="Em milhões de toneladas. Estimativa anual", fig.source = "\\acrshort{ibge}, 2022.", wrap = "open"}
# Produção - Tocantins 2022
# Os produtos são Arroz, milho 1 safra, milho 2 safra, soja, cana de açucar e mandioca
produtos <- c(39432, 39441, 39442, 39443, 39456, 39467)
Expand All @@ -48,7 +47,7 @@ produtos <- c(39432, 39441, 39442, 39443, 39456, 39467)
prod <- get_sidra(
x = 6588,
variable = 35,
period = "202112",
period = "202212",
header = TRUE,
geo = "State",
geo.filter = list("State" = 17),
Expand All @@ -57,7 +56,7 @@ prod <- get_sidra(
prod %>%
filter(
`Mês (Código)` == "202112",
`Mês (Código)` == "202212",
`Produto das lavouras (Código)` %in% produtos
) %>%
transmute(
Expand All @@ -77,11 +76,11 @@ prod %>%
&nbsp;


```{r rendim_medio, fig.cap= "Rendimento médio das lavouras", fig.subcap="Mil quilogramas por hectare. Estimativa anual", fig.source = "\\acrshort{sidra}"}
```{r rendim_medio, fig.cap= "Rendimento médio das lavouras", fig.subcap="Mil quilogramas por hectare. Estimativa anual", fig.source = "\\acrshort{sidra}/IBGE, 2022."}
rend_medio <- get_sidra(
x = 6588,
variable = 36,
period = "202112",
period = "202212",
geo = "State",
geo.filter = list("State" = 17),
header = TRUE,
Expand All @@ -106,12 +105,12 @@ rend_medio %>%

&nbsp;

```{r area_plantada, fig.cap= "Área plantada das lavouras", fig.subcap="Em mil hectares. Estimativa anual", fig.source = "\\acrshort{sidra}", wrap = "close"}
```{r area_plantada, fig.cap= "Área plantada das lavouras", fig.subcap="Em mil hectares. Estimativa anual", fig.source = "\\acrshort{sidra}/IBGE, 2022.", wrap = "close"}
# Área Plantada
area_plan <- get_sidra(
x = 6588,
variable = 216,
period = "202112",
period = "202212",
geo = "State",
geo.filter = list("State" = 17),
header = TRUE,
Expand All @@ -135,19 +134,18 @@ area_plan %>%
```


Com base na safra de 2021 tem-se os dados das áreas plantadas e colhidas no estado do Tocantins, que são apresentados na Figura [fig:@area_plantada] e consequentemente os cereais e oleaginosas que mais precisam de espaço para a sua produção. No ano de 2021 o Tocantins utilizou-se de 1.601.185 para a plantação. A soja é o produto que utilizou o maior espaço para seu cultivo com 1.098.912 hectares ocupando assim 68,6% de toda a área plantada, em seguida o milho com 18% da área destinada à plantação, sendo os dois produtos que mais utilizam espaço para a sua produção. O arroz corresponde 8,02%, a cana-de-açúcar com 2,4% e a mandioca com 0,96%. Dos 1.601.185 hectares plantados, 1.600.335 foram colhidos correspondendo a um total de 99,95% de área colhida.

O estado tocantinense também é conhecido pela sua produção agropecuária e derivados. A produção de leite em solo tocantinense no ano de 2021 foi de 128.975(mil litros), apesar de uma produção grande, o estado ainda não se tornou referência no segmento, ficando com menos de 1% na produção nacional. Mantendo valores constantes na sua produção, não apresenta grande variação nos últimos trimestres do ano em relação aos períodos iniciais.
O rendimento médio das principais produções do Tocantins podem ser observados na Figura [fig:@rendim_medio], este mostra como as características próprias de cada um deles tem resultado determinante no cálculo da área destinada à plantação, visando a qualidade em que será colhida. O cálculo é feito a partir da divisão entre quilogramas colhidos pela área plantada em hectare, de maneira que, quanto maior o valor do rendimento médio, menor é a área necessária para sua colheita. Conforme os dados disponibilizados, o maior rendimento médio é o da cana-de-açúcar com 79.145 kg/ha, seguido pelo da mandioca com valor de 17.177 kg/ha, o milho com 8.480 kg/ha, o arroz e soja, com respectivamente 5.349 kh/ha e 2.943 kg/ha, sendo estas a que possuem maior necessidade de área destinada à plantação e produção da quantidade desejada.

Já o setor de abate de animais apresenta resultados significativos para a economia estadual. Analisando esse setor, a Figura [fig:@abates] apresenta dados a partir do primeiro trimestre de 2021. Podendo ser observado um crescimento do primeiro ao terceiro trimestre no total de abates, com uma pequena redução ao final do ano de 2021 mas nada muito siginifativo.
Observa-se na Figura [fig:@area_plantada] a área plantada das safras de 2022; é possível constatar, também, através do rendimento médio, mostrando àquelas que requerem maior área destinada à plantação, em que foram destinados 1.680.992 hectares no Tocantins às cinco maiores lavouras, em que destes 99,05%, 1.665.084 hectares, correspondem a área colhida. A soja se destaca como produto a utilizar a maior parte do total destinado às produções, ocupando 1.144.764 hectares, correspondendo a 68,10% da área total, em seguida o milho com utilização de 21,24% da área, o arroz corresponde a 7,41%, a cana-de-açúcar 2,30%, e a mandioca, plantação a utilizar menos do espaço destinado à cultura, com 0,95%.

Já nos resultados do abate de bovinos, no decorrer dos quatro trimestres o gado bovino apresentou o total de abate de 770.508 cabeças, com destaque no terceiro trimestre correspondente a 27,36% dos abates totais e constância numérica ao longo dos quatro trimestres; as vacas com o abate total de 290.349 cabeças, com 28,57% dos abates no primeiro trimestre e decréscimo de abates ao longo dos próximos; e as novilhas com o total de 16.742 cabeças nos dois primeiros trimestres, não constando os resultados do terceiro e quarto trimestre, em que os valores foram inibidos para não identificar o informante.

```{r abates, fig.cap= "Abate dos principais animais", fig.subcap = "Mil cabeças", fig.source = "\\acrshort{sidra}", wrap = TRUE}
```{r abates, fig.cap= "Abate dos principais animais", fig.subcap = "Mil cabeças", fig.source = "\\acrshort{sidra}/IBGE, 2022.", wrap = TRUE}
# Abate de frangos, bovinos, vacas por trimestre
# Unidade em Cabeças
abate_bovino <- get_sidra(
x = 1092,
period = c("202101", "202102", "202103", "202104"),
period = c("202201", "202202", "202203", "202204"),
geo = "State",
geo.filter = list("State" = 17),
header = TRUE,
Expand All @@ -168,7 +166,7 @@ abate_bovino <- get_sidra(
# Unidade em cabeças
abate_frango <- get_sidra(
x = 1094,
period = c("202101", "202102", "202103", "202104"),
period = c("202201", "202202", "202203", "202204"),
geo = "State",
geo.filter = list("State" = 17),
header = TRUE,
Expand All @@ -188,7 +186,7 @@ bind_rows(
select(`Trimestre (Código)`, tipo, Valor) %>%
drop_na() %>%
mutate(tri = triForm(`Trimestre (Código)`)) %>%
ggplot(aes(factor(tri, levels = c("1T\n2021", "2T\n2021", "3T\n2021", "4T\n2021")), Valor, fill = tipo)) +
ggplot(aes(factor(tri, levels = c("1T\n2022", "2T\n2022", "3T\n2022", "4T\n2022")), Valor, fill = tipo)) +
geom_bar(stat = "identity", position = "dodge") +
scale_y_continuous(labels = function(n) n / m)
```
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